sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

SOCIEDADE ALIENADA por Maurício Moysés (Mentes Urbanas DCI)

Usufruir de meios de comunicação, métodos de mera mercadoria. Horas e horas em frente à televisão, seres manipulados a consumir os produtos enlatados estadunidenses, tripular por muito tempo no concorrido mercado de trabalho, determinando por finalidade acumular os códigos de barras impertinentes que sustentam o capitalismo. Que privatiza e concentra capital para o uso de poucos e seqüenciando a miséria de muitos. Alienar, efetivando a fuga ideológica, para que as pessoas não atribuam os direitos de pensar e agir, sem que ocorra agressão física, mas sim moral. Destruindo a capacidade das relações socioculturais, como um conjunto de valores que determinam uma sociedade.
Capitalismo centralizado, desenfreado, introduzido no cotidiano das pessoas de forma covarde e traiçoeira. A sociedade alienada apenas segue os parâmetros estabelecidos por recursos que o sistema mantém há vários anos. Manipular informações, padronizando os seres dominados... Procure se informar obtenha conhecimento, não deixe que essa sociedade faça de você um fantoche no qual, está submetido em que “você é aquilo que tem e não aquilo que você é”.

SEJA ESPERTO... MAS TAMBÉM INTELIGENTE!

GUERRILHA DCI (IN)DICA:

VÍDEO: Super Size Me (2004)


O filme/documentário relata a vida de Morgan, que decidiu fazer uma dieta de 30 dias (fevereiro de 2003), apenas com os produtos da rede de fast food’s Mc Donald’s.
A cada etapa Morgan Spurlock e uma equipe de médicos e especilistas provam que o consumo dos alimentos provoca sérios problemas de saúde, chegando a consumir em média 5000 kcal (o equivalente de 6,26 Big Macs) por dia durante o experimento, agredindo os sistemas e órgãos do corpo humano.
Um fato marcante no filme é o alto índice de obesidade infantil e adulta, provocados pelo consumo descontrolado dos lanches do Mc Donald’s na alimentação dos norte-americanos.

Escrito, produzido, dirigido e protagonizado por Morgan Spurlock

MASSA MANIPULADA por Luester Tatoo

Porque nem sempre temos o que queremos
Nem sempre o que queremos é o que temos
Nem sempre amigos, são de fato amigos.
A resposta nem sempre temos,
Mas mesmo assim questionamos?
O que faz pessoas se esquecerem do papel
Mãos que não se apertam,
Braços que não se abraçam, quando pouco se entrelaçam.
Esses são tão falsos
Às vezes o que editam, ensaiam e encenam,
Pra que no final de um grande ato obtenhamos a resposta
Ensaiada e descarada, destorcida e complicada
Afinal ninguém entende, confundem, confundiram nossa mente.
Com palavras adocicadas, uma massa inconformada,
Quase sempre abobalhada
Mas uma vez ludibriada.
É sempre assim que nos sentimos,
Quando noticiário assistimos:
Eles sempre bem vestidos, como manda o figurino
Prontos , para entrar, uma massa enganar
E o seu ato finalizar
Em que mundo estamos
Manipulados, feito bonecos de pano,
Temos a mente estraçalhadas
Pelo sistema que lá está pra supostamente ajudar,
Mas só faz atrapalhar.
O ser humano, machucado,
Com o corpo esmagado
Como escravo acovardado, ali permanece sentado
Já não sente os estalos, que lançados pelo chicote,
E mãos do Estado.
Sua cabeça já não levanta
Engole seco o nó na garganta
Então olha para os seus
Que mesmo ao lado, os vê tão ausente
Por segundos lhe vem lampejos
Se a maioria se unisse, arrasaria,
"A suposta democracia"
De repente escuta um barulho
Abre os olhos se vê no escuro
Questiona-se que barulho seria aquele,
Olha ao lado vê um relógio
Que mais uma vez o desperta
"Para o pesadelo da realidade imposta"
Sai de casa fecha a porta,
Se junta a massa,
Que só espera para ser manipulada.